DIÁLOGOS
III Festival Eufémia Género, Memória e Resistência em Cena
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Escritas da Resistência
André Tecedeiro (PT), Samadi Valcarcel (BO) e Shahd Wadi (PT/PLE)
05 de Novembro | 17h15
Biblioteca Histórica da Escola Secundária de Camões
Este diálogo propõe uma reflexão sobre a escrita enquanto prática estética e enquanto acto político de resistência. Através da linguagem não-normativa, esta escrita confronta estruturas de poder, desafia narrativas dominantes e cria espaços de resistência simbólica. Conversaremos sobre a forma como a palavra opera como ferramenta de denúncia e transformação, questionando normas sociais, políticas de exclusão e sistemas de opressão. A palavra escrita, nesse contexto, emerge não apenas como expressão artística, mas como arma de intervenção crítica, capaz de criar desafios aos limites do visível, do dizível e do possível.
Esta conversa, que partirá de leitura de fragmentos da obra escrita das 3 pessoas convidadas escolhidos por elas, busca aprofundar o papel da escrita e, mais especificamente, da escrita poética e dramatúrgica na construção de narrativas contra-hegemónicas, explorando o seu potencial para mobilizar afectos, afirmar identidades marginalizadas e reimaginar futuros mais justos e equitativos. A leitura destes fragmentos será o ponto de partida para uma partilha e escuta mútua em diálogo aberto com o público.
Duração: 90 min.
Entrada Livre | Sem Reserva
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Género, Memória e Resistência em Cena
Ana Woolf (AR), Paolle Santos (BR) e Poliana Tuchia (BR)
06 de Novembro | 17h15
Biblioteca Histórica da Escola Secundária de Camões
Este diálogo reúne três artistas programadas no festival para reflectir sobre como os conceitos de género, memória e resistência atravessam as suas criações. A arte cénica revela aqui a sua potência enquanto acção política e social, afirmando-se em corpos, vozes e imagens que recusam o esquecimento e a invisibilidade. O desafio lançado às artistas é o de revisitar os seus percursos e partilhar os processos de criação, as escolhas formais e as estratégias de resistência que animam as suas obras, assim como o modo como nelas se inscrevem as tensões entre o pessoal e o colectivo, tornando-as lugares de transmissão, disputa e transformação.
Esta partilha será feita através da partilha de fotografias, fragmentos das obras e/ou experiências ligadas aos processos de criação. O público terá a oportunidade de conhecer os caminhos internos do trabalho artístico: processos, pontos de partida e tensões que atravessam cada criação. Assim, abre-se um espaço para descobrir universos artísticos comprometidos com estas questões e para gerar um diálogo fecundo entre elas e com o público.
Duração: 90 min.
Entrada Livre | Sem Reserva






