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QUEM SOMOS

GRUPO EUFÉMIAS

 

Colectivo de seis mulheres de Portugal, Argentina e Brasil, constituído por Poliana Tuchia (BR), Pepa Macua (AR), Catarina Sobral (PT), Elsa Maurício Childs (PT), Mafalda Alexandre (PT) e Catarina Amaral (PT). Este grupo de actrizes, investigadoras, professoras, pedagogas e produtoras encontrou-se no âmbito de um trabalho de reflexão artística nas vertentes do Teatro Laboratório e do Teatro Comunitário. Nesse encontro, tornou-se evidente a necessidade que tinham de criar um projecto que fomentasse a reflexão crítica sobre o universo das mulheres nas artes performativas e que permitisse dar mais espaço de visibilidade a questões diversas ligadas à construção de identidades e às perspectivas de género. 

Durante o primeiro confinamento, em 2020, o grupo começou a idealizar a primeira edição do Festival Eufémia, que viria a realizar-se em Outubro de 2021. Depois dessa primeira jornada e das primeiras pedras terem sido lançadas, muitas foram as vozes que nos perguntaram quando seria a segunda edição. O Grupo Eufémias é um colectivo jovem no que toca à programação, mas com clara noção da necessidade de abrir espaços de visibilidade para cada vez mais artistas, fortemente comprometidas com a ligação entre as artes performativas e as problemáticas sociais.

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Poliana Tuchia

Palhaça, percussionista, atriz e gestora cultural brasileira, residente em Portugal desde 2019. Interessada principalmente pela construção de novas dramaturgias cómicas e percussivas que valorizem o protagonismo feminino e dissidente, é co-fundadora da “Divinas Tetas”, uma plataforma de criação que atua universo circense e teatral mineiro, e da M.AL.TA - Mulheres da América Latina Pelo Tambor, uma rede que desenvolve ações com tamboreiras no âmbito da América Latina. Em Portugal fundou com outras cinco artistas o grupo EUFÉMIAS e o Festival Eufémia, que busca fomentar a reflexão crítica sobre a perspectiva de género e identidades em cena. Colaborou nos últimos dois anos na curadoria do TEM GRAÇA - Festival Internacional de Mulheres Palhaças, atuando também como coordenadora de comunicação do Festival realizado pela “A Algures”, da qual é parceira no âmbito da criação dos espetáculo O Tempero e Contar às Abelhas.  Palhaça do Grupo Trampulim, de 2004 a 2019, com quem criou os espetáculos O Cordão do Riso, Invasão de Palhaços, Labirinto, Experimento, Acorda, Pratubatê e  Manotas Musicais. Com este último circulou por mais de 50 cidades brasileiras, através do maior projeto de circulação teatral do SESC, o Palco Giratório. É formada em Teatro pela UFMG e aprofundou seus estudos musicais e cénicos com Sue Morrison (CA), Gardi Hutter (CH), Hilary Chaplain (US), Jimena Cavaletti (AR), Elisa Rossin (BR), Mariana Muniz (BR), Fernando Escrich (BR), Santiago Vazquez (AR), Walter Thompson (US), Walter França (BR), Lenis Rino (BR), etc.

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Pepa Macua

Artista cénica, educadora e gestora cultural argentina, residente em Portugal desde 2018. Comunicadora Social com especialização em Processos Culturais pela Universidade Nacional de Entre Ríos (AR). Completa a formação profissional em Circo Contemporâneo no Centro de Artes Circenses e Urbanas da cidade de Santa Fé (AR), especializando-se em equilíbrios. Desde 2014 forma-se em Antropologia Teatral e trabalha em Teatro com Ana Woolf (AR). Entre 2016 e 2017, é artista residente na Escola Nacional de Circo (BR). Em Portugal, trabalha como professora e encenadora de grupos de pessoas com experiências de doenças mentais graves na Associação GIRA (Grupo de Intervenção e Reabilitação Activa). Nesta linha, desenvolve uma comprometida investigação que integra as Artes Cénicas e a Saúde Mental, complementando isto a sua formação teórica em Psicologia Analítica (Jung). Colabora como encenadora de grupos de teatro universitário na Faculdade de Psicologia de Coimbra. Co-fundadora da Companhia Mente de Cão (2020), que tem como eixo a tríade criação, investigação e formação em Teatro Físico, onde co-criou e interpreta A Gravidade de Um Pássaro (2021) e Ensaio para a Desordem (2023) e desenvolve a formação “O corpo decidido”. Em 2021 juntou-se a mais 5 artistas e criaram o grupo Eufémias, com quem produz um festival bi-anual que desenvolve diversas ações sobre perspectivas de género e identidades, o Festival Eufémia (2021-2023).

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Catarina Sobral

Produtora e gestora cultural, residente em Coimbra. Formada pelo Curso de Produção/Gestão das Artes do Espetáculo, no Forum Dança (2017), frequenta o Mestrado em Estudos e Gestão da Cultura no ISCTE-IUL, encontrando-se a desenvolver a dissertação final com o tema “Acessibilidade nos Teatros em Portugal”. Licenciada em Estudos Artísticos – Artes do Espectáculo, pela FLUL (2016). Concluiu o 2º ano do Curso de Formação de Actores, na Evoé – Escola de Actores (2014). Colaborou com os programadores Madalena Vitorino, Giacomo Scalisi e Miguel Abreu, em projectos ligados às artes performativas e comunidades, entre eles o Festival Todos – Caminhada de Culturas, o Teatro das Compras e o Lavrar o Mar. Com a Evoé – Escola de Actores colaborou entre 2014 e 2019, no seu projecto de formação artística e na área de produção cultural e com o Forum Dança entre 2020 e 2021. Em 2020, é co-fundadora a Associação Mente de Cão, na qual produziu A Gravidade de Um Pássaro (2021), Todas as Coisas Extraordinárias (2022) e Ensaio para a Desordem (2023). Faz parte do Grupo Eufémias com o qual produz o Festival Eufémia, que promove a reflexão critica sobre perspectivas de género e identidades.

Mafalda Alexandre

Actriz e pedagoga. Licenciada em Artes e Humanidades pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Teatro e Comunidade pela ESTC. Desenvolve um trabalho no sentido de criar pontes entre o Teatro e a Comunidade, focado nas temáticas de identidade, narrativas biográficas, igualdade de género e territorialidade. Fez várias formações na área do Teatro, Escrita, Música e Educação. Neste momento, encontra-se a finalizar o Mestrado em Ensino de Português e de Alemão no 3° ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, pela FCSH. As suas pesquisas centram-na na influência e desconstrução do sistema de géneros nas escolas e na progressiva introdução de uma linguagem inclusiva. É co-fundadora do grupo Eufémias e co-criadora do Festival Eufémia.

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Elsa Maurício Childs

Actriz, investigadora e formadora. Licenciada em Estudos Franceses e Ingleses e Mestre (pré-Bolonha) em Estudos Americanos pela FLUL, com especialização em Literatura e Cinema. Fundou e dirigiu o projecto educativo alternativo e sem fins lucrativos Casa Verdes Anos. Fez várias formações na área do Teatro, do Teatro Playback, da relação entre movimento e a palavra improvisada, da literatura infantil, do story-telling, da educação e da produção. Trabalha, também, como assistente de encenação e dramaturga. É membro-fundadora e dirigente d’A Corda Associação Cultural. É encenadora e formadora do grupo InVerso, o projecto de Teatro Playback d’A Corda, que fundou e dirige. É actriz e formadora do Projecto Eco (do dISPAr Teatro) e actriz na companhia internacional Perspektives. Como docente da Escola Ibérica de Teatro Playback, dá formação nesta área. É co-fundadora do grupo Eufémias e co-criadora do Festival Eufémia.

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Catarina Amaral

Psicóloga, professora, investigadora e atriz. Formada em Psicologia Clínica pelo ISPA-IU, desenvolveu um trabalho intenso de investigação, exploração e integração do Teatro com a Psicologia, sob a orientação de atores e atrizes, investigadores/as e encenadores como Carlos Nicolau Antunes (PT), Gil Alon (IL) e Jorge Parente (PT). Participou como atriz e performer no dISPArteatro e em projetos artísticos e educativos com grupos de teatro informais em Lisboa. Co-criou e implementou projetos na Europa e na Ásia na área da saúde mental, educação e cultura. Faz consultoria e dá formação na área da psicologia e da educação e integra a equipa Pedagogia de Emergência de Portugal. É co-fundadora do grupo Eufemias e co-criadora do Festival Eufémia.

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